Lar Saúde Os defeitos congênitos relacionados ao zika no Brasil dobraram, entre outros desenvolvimentos frustrantes
Os defeitos congênitos relacionados ao zika no Brasil dobraram, entre outros desenvolvimentos frustrantes

Os defeitos congênitos relacionados ao zika no Brasil dobraram, entre outros desenvolvimentos frustrantes

Anonim

Atualizações sobre o zika surgem todos os dias, enfatizando frequentemente a gravidade da epidemia. Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, no Brasil, descobriram recentemente o alcance do zika em afetar a saúde dos bebês brasileiros. Ao comparar dados desde 2008 com dados coletados até fevereiro de 2016, os pesquisadores descobriram que os defeitos congênitos relacionados ao zika no Brasil dobraram e é apenas o mais recente desenvolvimento frustrante na luta contra a doença transmitida por mosquitos.

O nordeste do Brasil, a região mais atingida, na verdade quadruplicou em número, mostrando cerca de 40 / 100.000 defeitos congênitos em média em comparação com o período anterior a novembro. 2015 estatísticas de 170 defeitos em cada 100.000 nascimentos. Entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016, os pesquisadores escreveram que "1.027 hospitalizações por malformações congênitas do sistema nervoso foram registradas em todo o país". Quase metade dessas internações ocorreu no nordeste.

Além de problemas e defeitos relacionados ao nascimento, os pesquisadores também analisaram o aumento de "inflamações raras e potencialmente mortais do cérebro e da medula espinhal, como encefalite, mielite e encefalomielite, bem como a síndrome de Guillain-Barré". Zika, comparando dados desde 1914 até os dias atuais. Enquanto as condições mencionadas nem sempre estão ligadas ao zika, o estudo observou que uma correlação era possível porque elas são "compatíveis com infecções virais e manifestações associadas à inflamação".

Mario Tama / Getty Images Notícias / Getty Images

O CDC publicou o estudo sobre o zika, que descobriu "um aumento sem precedentes e significativo na taxa de hospitalização por malformações congênitas do sistema nervoso, síndrome de Guillain-Barré, encefalite, mielite e encefalomielite". O estudo também sugeriu que os métodos atuais de prevenção, diagnóstico e tratamento do zika acabaram sendo inadequados - há muito mais a ser feito para impedir que esses altos números subam.

Além disso, a incidência da síndrome de Guillain-Barré quase triplicou. Uma síndrome angustiante, os pacientes sofrem lentamente a paralisia quando o "sistema imunológico do corpo ataca os nervos". A Organização Mundial da Saúde declarou que considera apropriado "inferir uma ligação com um surto contínuo de infecção pelo vírus Zika" à síndrome de Guillain-Barré.

Infelizmente, parece que as razões para temer a infecção por zika estão apenas aumentando. Desde o mais recente surto mundial de zika, iniciado em maio de 2015 no Brasil, as mães precisaram tomar precauções extras para proteger a saúde de seus bebês ainda não nascidos. Como o zika permaneceu no topo da mente por mais de um ano, os pesquisadores finalmente estão equipados para avaliar toda a extensão da epidemia. Países de todo o mundo estão trabalhando para melhorar a prevenção do vírus zika, mas, se este estudo for uma indicação, ainda há muito a ser feito.

Os defeitos congênitos relacionados ao zika no Brasil dobraram, entre outros desenvolvimentos frustrantes

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