No domingo, a ginasta russa Aliya Mustafina levou para casa a medalha de ouro no evento final feminino de barras irregulares no Rio, com Madison Kocian conquistando a prata. A vitória de Mustafina marcou o primeiro ouro não-americano da ginástica feminina desde que as Olimpíadas de 2016 começaram no Brasil, e seu desempenho em barras irregulares rendeu-lhe uma pontuação de 15, 900. Este é o segundo ouro olímpico de Mustafina nas barras assimétricas, graças à sua vitória em Londres em 2012, e seu status repetido como atual campeão fez dela a segunda mulher a ganhar ouro de barras irregulares dois anos seguidos (uma conquista realizada pela primeira vez pela Rússia ginasta Svetlana Khorkina em 2000).
Esta também não é a primeira medalha de Mustafina no Rio. Antes do domingo, a ginasta de 21 anos ganhou prata no time feminino e conquistou a medalha de bronze no individual feminino. As vitórias são uma vitória para Mustafina, que, segundo a NBC, sofreu rumores sobre sua saúde e a possibilidade de uma proibição olímpica contra todos os atletas russos este ano. Apesar das circunstâncias desafiadoras (e das excelentes atuações da equipe americana), Mustafina levou o seu melhor para o Rio, fez um show impressionante nos bares irregulares e manteve seu lugar no topo do pódio.
Mustafina sabia que o Rio seria desafiador, graças a perguntas sobre o escândalo de doping na Rússia e o forte desempenho dos Estados Unidos neste ano. "Havia mais inconvenientes, mas tentamos não pensar nisso e continuar nosso trabalho o mais normal possível", disse ela ao USA Today antes de competir. "Vai ser realmente difícil competir contra a equipe americana. Eles são imbatíveis no momento."
As reações à conquista de ouro de Mustafina foram rápidas nas mídias sociais, com muitos elogiando a vitória da jovem ginasta (ok, bem, o olímpico Shawn Johnson de 2008 ficou um pouco decepcionado com o ouro de Mustafina, mas você não pode vencer tudo, certo?):
As medalhas de Mustafina no Rio são uma prova do atletismo e da dedicação afiada da ginasta russa. Aos 21 anos, não há garantia de que Mustafina esteja de volta para mais vitórias olímpicas em Tóquio, já que a maioria dos campeões vence jovens e se aposenta cedo. Mustafina também disse a Elena Vaitsekhovskaya, da Rewriting Russian Gymnastics, em julho, que planejava deixar a ginástica sem arrependimentos.
"Acho que não vou ficar entediado sem ginástica", disse Mustafina. "Tive uma boa carreira, sem nada a reclamar, e certamente não tive azar".
Se Mustafina decide desistir da ginástica após o Rio, ela certamente está saindo com um grande estrondo. Tenho a sensação de que não importa o que virá a seguir para a ginasta russa, ela vai esmagá-la.