Quando você chega a termo na gravidez, está se sentindo imenso e pronto para deixar o bebê o mais rápido possível, pode ser tentador agendar seu trabalho como se fosse uma consulta com um dentista, para que você saiba exatamente quando e o que esperar. Mas agendar uma indução não é garantia de que as coisas vão exatamente como você espera. Induzir o parto significa que você está recebendo uma cesariana? Não exatamente, mas a pesquisa mostra que aumenta a probabilidade de entrega via cesariana do que apenas esperar que seu corpo siga seu curso natural.
Certamente, há casos em que a indução é a rota mais segura para bebês e mães. De acordo com a Clínica Mayo, os cenários em que a indução é recomendada incluem mais de duas semanas após a data de vencimento, quando a água está quebrada, mas as contrações não começaram por conta própria, você tem uma infecção, seu bebê não está crescendo adequadamente, você sofreu um descolamento da placenta ou outras condições médicas, como diabetes ou pressão alta, que podem colocar seu bebê em risco.
Mas se você não estiver enfrentando nenhuma dessas condições, pode ser melhor evitar uma indução. De acordo com a Conferência Americana de Obstetrícia e Ginecologistas (ACOG), na última década, o número de induções e cesarianas dobrou. O estudo concluiu que a indução pela primeira vez na mãe aumentou o risco de cesariana em 23, 8%, maior do que seria para o trabalho de parto espontâneo.
Da mesma forma, o Fit Pregnancy observou que as datas de vencimento são notoriamente imprecisas, o que significa agendar uma indução muito cedo (geralmente antes de 39 semanas) pode significar que seu bebê precisará permanecer na UTIN até que seus pulmões se desenvolvam completamente.
Como a maioria dos médicos optam por induzir às 38 semanas, é importante estar ciente dos riscos para mãe e bebê, bem como do aumento do risco de parto por cC. O Fit Pregnancy também observou que o Pitocin, o principal medicamento usado para indução, acelera suas contrações, exigindo monitoramento fetal constante, mobilidade restrita para a mãe e maior probabilidade de intervenção médica.
Embora existam certos casos em que a indução é o caminho mais seguro a seguir, conhecer os riscos é um passo importante para tomar a decisão mais informada para você e seu bebê.