Em um esforço para encontrar a maneira mais rápida possível de desenvolver um tratamento eficaz para o zika, os pesquisadores fizeram um grande avanço. Segunda-feira, pesquisadores da Universidade Estadual da Flórida e da Universidade Johns Hopkins publicaram suas conclusões de que existem medicamentos existentes que podem combater o vírus Zika. A FSU encontrou um tratamento para o zika? Parece promissor, mas será necessário testes adicionais.
De acordo com o Orlando Sentinel, os pesquisadores descobriram drogas que já são aprovadas pelo FDA, como a Nicolsamida, usada para tratar a tênia, não apenas parecem impedir o vírus de se replicar, mas também protegem as células fetais.
"Teoricamente, isso pode ser prescrito por um médico hoje, embora ainda sejam necessários testes para determinar um regime de tratamento específico para a infecção", de acordo com um comunicado da FSU. Isso seria uma notícia bem-vinda para mulheres jovens em idade fértil preocupadas com a ligação entre contrair o zika durante a gravidez e a criança desenvolvendo microcefalia, um defeito de nascimento catastrófico que deixa os bebês com danos cerebrais extensos.
"Nós nos concentramos em compostos que têm o caminho mais curto para o uso clínico", disse o professor de ciências biológicas da FSU, Hengli Tang, em comunicado. "Este é o primeiro passo em direção a uma terapêutica que pode interromper a transmissão desta doença".
Os pesquisadores examinaram mais de 6.000 compostos já aprovados pelo FDA ou em ensaios clínicos.
A Flórida é o marco zero para o zika nos Estados Unidos. De acordo com o Miami Herald, houve infecções locais por zika nos municípios de Miami-Dade, Palm Beach e Pinellas.
"Existem apenas duas áreas nos Estados Unidos continentais onde os mosquitos estão espalhando ativamente o zika: uma seção de 1, 6 km do bairro de Wynwood em Miami e uma zona de 1, 5 km em Miami Beach", informou o Herald.
A Organização Mundial da Saúde diz que mais de 1.845 bebês nasceram em todo o Brasil com defeitos congênitos relacionados à microcefalia e que existem quase 600 mulheres grávidas com zika nos Estados Unidos, de acordo com o Centers for Disease Control. The Hill acrescentou que, se você incluir os EUA e seus territórios, mais de 11.000 pessoas já foram infectadas pelo zika.
Esse novo número vem à medida que surgem evidências de que o zika não causa apenas danos a longo prazo a mulheres grávidas e seus bebês, de acordo com a TIME, o zika também está relacionado à perda auditiva.
Enquanto isso, enquanto o zika continua a se espalhar e os pesquisadores correm o tempo para encontrar uma cura, o Congresso ainda não votou para aprovar o financiamento para combater o vírus do zika, optando por tirar suas férias de verão programadas para sete semanas, de acordo com A colina.
Vamos torcer para que esses pesquisadores e seu trabalho estejam prontos para salvar o dia.