Lar Notícia Funcionários da Frontier Airlines alegam que não receberam um lugar para bombear leite materno
Funcionários da Frontier Airlines alegam que não receberam um lugar para bombear leite materno

Funcionários da Frontier Airlines alegam que não receberam um lugar para bombear leite materno

Anonim

O setor de companhias aéreas está de volta aos holofotes, mas desta vez não são os passageiros que estão descontentes. Duas comissárias de bordo alegaram recentemente que a companhia aérea de baixo orçamento para a qual trabalham não contava adequadamente suas necessidades pós-natais. Os funcionários da Frontier Airlines alegaram que não tinham um lugar para bombear o leite materno, o que supostamente impedia sua capacidade de continuar trabalhando. Romper procurou Frontier para comentar, mas ainda não recebeu resposta.

As comissárias de bordo Jo Roby e Stacy Rewitzer alegaram que "elas foram forçadas a tirar uma licença não remunerada após o parto, quando a companhia aérea se recusou a fornecer acomodações que lhes permitissem bombear o leite materno durante o trabalho", informou o BuzzFeed News. A queixa foi apresentada à União Americana das Liberdades Civis do Colorado, bem como ao escritório de advocacia Holwell Shuster & Goldberg, e alegou que a incapacidade de Frontier de atender às necessidades das mulheres é uma questão discriminatória.

Galen Sherwin, advogado sênior da equipe do Projeto de Direitos da Mulher da ACLU, perguntou: "Como é que um trabalho que é majoritariamente feminino ainda não leva em conta a gravidez e a amamentação?" Sherwin pediu mudanças: "Está na hora de Frontier começar a atender às necessidades das trabalhadoras grávidas e que amamentam - dentro e fora da cabine de comando".

Michael Francis McElroy / Getty Images Notícias / Getty Images

Em uma postagem no blog do site da ACLU, Roby descreveu sua suposta experiência com Frontier, antes e depois do bebê. "Em última análise", ela afirmou, "Frontier literalmente me forçou a escolher entre amamentar meu filho e fazer meu trabalho". Citando o fato de que "Frontier não tinha nenhuma política de amamentação em vigor" combinada com a falta de licença de maternidade paga, Roby alegou que "precisava ser criativa", bombeando no banheiro do avião sempre que possível, apesar de ser "desagradável" e "desafiador" para ela.

"Mesmo em minha própria base em Denver", afirmou ela, "minha única opção para bombear era sentar no chão do banheiro da família". Roby alegou que não tinha escolha a não ser deixar o emprego, alegando: "A Frontier não apenas se recusou a me ajudar a organizar um cronograma compatível com o bombeamento - foi ainda mais longe e me proibiu de bombear a bordo da aeronave".

Joe Raedle / Notícias da Getty Images / Getty Images

Uma declaração de um porta-voz da Frontier Airlines nesta semana refutou as alegações dos funcionários. "Fizemos esforços de boa-fé para identificar e fornecer quartos e outros locais seguros para uso das comissárias de bordo durante a viagem de serviço", afirmou o porta-voz.

Este tipo de processo não é inédito para a companhia aérea. No ano passado, quatro mulheres piloto da Frontier também processaram por seus direitos de seio. Na época, a companhia aérea insistia que já estava em conformidade e que estações de bombeamento estavam disponíveis em todos os aeroportos nos quais operava.

Por seu lado, Roby afirmou que a companhia aérea ainda precisa mudar de rumo. "Ninguém deveria ter que escolher entre ser a mãe que ela quer ser e seguir a carreira que ama", afirmou Roby no processo, exortando a companhia aérea a acomodar mais completamente as mães que amamentam (embora a companhia aérea afirme que já o faz). Por enquanto, o processo está em andamento e, esperamos, será resolvido em breve.

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