Na quinta-feira, autoridades que falam pela Rússia e Egito negaram que o ISIS bombardeou o avião russo que caiu no fim de semana, matando 224 pessoas. A crença predominante expressa pelas autoridades norte-americanas é que o ISIS colocou um dispositivo explosivo no Metrojet 9268 antes do acidente, em 31 de outubro, informou a CNN quinta-feira. O avião comercial atravessava a península do Sinai do Egito e seguiu para São Petersburgo, Rússia, no sábado, quando caiu, matando todos a bordo. Até agora, as evidências forenses do acidente não foram examinadas. E embora a principal teoria das fontes de inteligência americanas seja a de que o acidente foi causado por uma bomba plantada pelo grupo militante islâmico, a Rússia e o Egito dizem que ainda há espaço para outras possibilidades.
Em entrevista a repórteres da BBC na quinta-feira, um porta-voz do Kremlin disse que não havia informações suficientes disponíveis para permitir que os investigadores tirassem conclusões neste momento, chamando a teoria do ISIS de "informação não verificada ou algum tipo de especulação". Um funcionário do gabinete egípcio parecia duvidar da conclusão de que uma explosão externa foi a causa do acidente, dizendo aos repórteres da BBC que "ainda não havia evidências ou dados" para apoiar a idéia de que o avião foi bombardeado.
Neste ponto, oficiais do governo russo e egípcio não ofereceram nenhuma explicação alternativa para o que poderia ter derrubado o jato comercial.
NOS. as autoridades não estão sozinhas na crença de que a companhia aérea foi alvo de um ataque terrorista. O primeiro-ministro britânico David Cameron disse na quinta-feira que é "mais provável que não" que um dispositivo explosivo tenha sido colocado no jato. Em entrevista à BBC, Cameron acrescentou que, embora seu governo "não possa ter certeza de que o avião russo foi derrubado por uma bomba terrorista, mas parece cada vez mais provável que esse fosse o caso".
Com milhares de turistas britânicos atualmente presos no popular resort egípcio Sharm el-Sheikh, Cameron não se arrisca. Por enquanto, o Reino Unido suspendeu todos os vôos para dentro e fora de Sharm el-Sheikh, enquanto as autoridades britânicas analisam as opções de segurança do aeroporto e de emergência.
O ISIS assumiu a responsabilidade pelo acidente logo após o ocorrido. O ISIS também divulgou uma mensagem em áudio na quarta-feira de manhã, ecoando a alegação: "Nós a derrubamos, então morra com a sua raiva".
Esperamos que a evidência forense, uma vez examinada, forneça mais respostas.