O vírus Zika continua a ser uma discussão importante e necessária sobre saúde pública, pois as autoridades de saúde aprendem mais sobre seus números crescentes, seu potencial para continuar se espalhando e os graves riscos à saúde associados ao vírus transmitido por picadas de mosquito, entre outras maneiras. As autoridades pesquisaram e conduziram estudos sobre seus vínculos com distúrbios neurológicos, microcefalia, danos cerebrais e vários defeitos congênitos. Os pesquisadores descobriram que as mulheres grávidas podem realmente transmitir o vírus para os bebês que ainda não nasceram durante a gravidez, então o zika pode causar danos cerebrais em crianças pequenas? Houve relatos de efeitos neurológicos graves em adultos, portanto as crianças podem estar em risco de algo semelhante.
Desde a disseminação das notícias sobre o rápido surto de zika no Brasil e em outros países da América do Sul no ano passado, pesquisadores e autoridades de saúde pública têm trabalhado para descobrir uma ligação entre o zika e a microcefalia, uma condição em que um bebê nasce com uma cabeça menor do que a típica. possíveis links para defeitos congênitos graves e problemas no desenvolvimento do cérebro. Esta pesquisa foi desencadeada por um aumento muito perceptível nos casos de microcefalia durante o surto de zika. Mas, além dos riscos à saúde transmitidos no útero, as autoridades também observaram seus possíveis vínculos com distúrbios neurológicos em adultos, como a síndrome de Guillain-Barré (GBS), um distúrbio raro que causa danos às células nervosas e pode levar à fraqueza nos membros ou até paralisia. Estudos e pesquisas sobre esses vínculos neurológicos, incluindo mielite aguda e meningoencefalite, consistiram de adolescentes a adultos, mas o Centro de Controle de Doenças ainda recomenda que bebês e crianças tomem precauções (embora nenhuma menção a bebês com risco à saúde).):
Um bebê ou criança que viajou para ou residiu em uma área com transmissão contínua do vírus Zika corre risco de infecção pelo vírus Zika
Meses atrás, os Centros de Controle de Doenças (CDC) e outras organizações de saúde pública alertaram as mulheres grávidas contra viajarem para áreas com alta detecção de zika, em um esforço para impedir a transmissão por mosquitos infectados. Mas as dicas de prevenção não param por aí. As autoridades de saúde descobriram que o zika pode ser transmitido sexualmente por parceiros do sexo masculino, lançando mais luz sobre a gravidade do vírus. Agora, com mais conhecimento sobre o zika e sua disseminação pelas Américas, continua sendo importante manter-se informado sobre os riscos à saúde que o vírus foi confirmado como causador.
No mês passado, as autoridades de saúde dos EUA relataram que havia "evidência suficiente" para confirmar um relacionamento casual entre o vírus Zika e a microcefalia e outras "anormalidades cerebrais graves".
"Ainda há muito que não sabemos", disse o Dr. Tom Frieden, chefe do CDC à NPR. "Mas não há mais dúvida de que o zika causa microcefalia". Ele continuou: "E é porque isso era tão sem precedentes que até agora esperamos dizer que concluímos que existe um nexo de causalidade". E notícias recentes mostram que o vírus foi detectado em novas áreas, como os EUA e Cabo Verde.
Na sexta-feira, de acordo com um relatório da Reuters, o CDC informou que está monitorando 279 mulheres grávidas nos EUA - 157 nos EUA e 122 em territórios dos EUA (principalmente Porto Rico), que apresentaram resultados positivos para o vírus zika. Embora o vírus esteja relatando ter "atingido" os EUA, o CDC informou que os casos de zika nos EUA até agora foram causados por pessoas voltando para casa depois de visitar uma área em que o zika é predominante.
A Organização Mundial da Saúde informou recentemente que a cepa do vírus Zika ligada à microcefalia e outros defeitos congênitos foi confirmada em Cabo Verde, um país ao largo da costa oeste da África, segundo a Reuters.
"As descobertas são preocupantes porque são mais uma prova de que o surto está se espalhando para além da América do Sul e está na porta da África", disse Matshidiso Moeti, diretor da OMS na África, segundo a Reuters. A OMS lançou um plano estratégico global em resposta ao surto internacional de zika. Com um infeliz consenso científico sobre os riscos associados à saúde, é motivo de preocupação para todos os afetados em todo o mundo.